[I] 13/04/15 | Ruina

Fecho minhas pálpebras em chamas e me entrego a sentimentos singulares e crus.
Corpo convulsiona, braços pesam como pedras, tentando entrar nas costelas, se debatendo.
Tórax se impulsiona para frente e eu saio do chão.
Danço com meu próprio peso, enquanto sinto meus braços se afastando.
O gosto metálico, completamente fora de contexto.
Cai de joelhos, enquanto elas me esmagam, sólidas, certas, pacientes.
Sou esmagado pelas paredes que eu mesmo construí, enquanto minha
saliva transborda dos lábios rasgados.

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