é sabido que só nos resta cair.
Mal sei, agora, o que irei abandonar
se meu motor interno é a persistência em existir
não sei muito bem agora como lidar:
não, não, não, não, não, não
batidas paralelas ao ritmo do coração.
Coração tão infame, totalmente dissecado
me faz ceder a tentação;
não a deixamos no outro lado.
Autoritária, a emoção me indica como agir
nadar em letargia, adorar esse marasmo
derrubar; por favor, nesse vácuo, nos faz cair
me faz ser plenamente calmo.
Já não basta o bom e velho desejo de abandonar;
temos que ser cúmplices
temos que provar.
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