Vazio. Não Preenchido.
Sonhos.
Piadas.
Sonhos ou piadas, é tudo passado. O agora passa rápido, o futuro não existe.
Realização.
Deus.
A sala de aula é uma alma entorpecente. Sem professores, alunos, inspetores, apenas eu, Deus, e meu livro.
Uma operação militar de extermínio das criaturas que assolam a floresta. Apanhador de Sonhos, Stephen King.
Nome.
Verdade.
Eu não existo, mas coexisto com o futuro, no eterno nada. Morrendo no coração de Deus. Nascendo no Éden. Não tenho nome, não tenho alma, não tenho índole, não tenho essência. Sem identidade. Apenas um poço sem nexo de depressão.
Sentimentos.
Ciúmes.
Você coexiste, numa fração de segundos, comigo. Olha para mim, e eu invado esse olhar tão vazio e profundo.
Orgástico, como o poema do Bukowski.
Se mexendo nas meias são vermes.
Rasgando minha pele são ossos.
Aí você devia o olhar. Não vejo mais suas bochechas sardentas, sua pele branquicela, suas veias tão esverdeadas, já não vejo nada mais da sua existência.
Olhos.
Cuzinhos.
A pornografia tão mentirosa alimentando as ilusões carnais. A violência, tão carnal, alimenta as mentiras. As ilusões, tão pornográficas, alimentam a violência carnal.
Devolva minha alma,
Satan.
Dentro deste poço, gritam nomes, sonhos contos, preces, cânticos e milagres.
Suicídio.
A vergonha de Deus.
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