Clássico Enfado

A sobrevida jamais foi tema de preocupação do homem civilizado, apenas de ilustração e demências intelectuais de todas as espécies . A sobrevida não se merece provar, porque é perigosa e imprevisível, foge ao controle e a razão . É intuitiva pois prega o sentido, cheia de sombras pois não há luz sobre seu caminho, e se prova irritante . Se posto for, um homem polita na condição de um cosmopolita, e deixá-lo às suas necessidades, ele se mostrará incapaz de reconhecê-las ou de assimilá-las em qualquer processo prático . Suas ideias o irão trair e seus instintos, neglectos e pródigos, só se mostram falhos e irresponsáveis .

Seus cabelos cortados, seus aparelhos de vida útil curta, suas barbas feitas e corpos gordos são incapazes de processar a realidade da sobrevida . A dinâmica da sobrevida só é exposta a esse grupo em razões de violência em geral, acometida ao mundo civilizado e urbano . Não é fato que este fenômeno se trata da necessidade pela sobrevida, inerente à essência humana que é negligenciada em partes pela existência da civilização, ou do conforto, sendo mais direto . Mas é plausível tratar as atitudes da vítima em seus 1 à no máximo 2 minutos de defesa, face a um perigo simples e ameaça padrão : A ameaça a vida pelo manejo de um instrumento capaz de ruí-la em segundos . As reações são cômicas, no mínimo .

O privilégio do enfado clássico se dá por meio dessa descrita . A sobrevida é inútil até que ela se prove saída irracional e não crítica da situação, obrigando ao sobrevivente a realização de feitos que este nunca imaginou serem praticados por viver e experimentar de um mundo onde essa sobrevida é ideal, prática e acessível a todos os que estiverem disposto a derrotar o crime em Gotham City .

Eu só perdi esse tempo inteiro escrevendo isso pra dizer que gargalhei pra caralho quando meu amigo gordo morreu, ao tentar deter um bandido que entrou em sua casa . Realmente , patético .

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