Cacos de você (O que o público pede)
Eu sonho com aquilo que me faz mal
esta manhã foi você de batom vermelho
e eu não esperava aquele rosto borrado
já tão molhado e avermelhado no espelho
a força se tornou a forma de expressão
a esperança de aperfeiçoar aquilo que tenho
e o que não tenho?
Venha, querida
regurgitar minha burguesia
um fascista mauricinho
ao mesmo tempo que skinhead
sempre tão nas unhas e nos dentes
seja minha democracia: o que o público pede.
Me tornei um poema pouco lido
tão digitalizado
nosso amor se torna um pay-per-view
me questiono se isto realmente existiu
nossa vitimada heresia
hoje é regurgitar a ira
é investir na frustração
é infeccionar minha ferida!
Ramificar meus sentimentos
torná-los inúteis
não expressar mais nada
além de nós, já tão inviáveis...
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