Torre [IV]

Nunca foi seriedade; foi ilusão e me iludi
Por ti ignorado, abandonado, e agora sozinho
Com olhos altivos, o espírito é auto-depreciativo.
Ainda lembro: com tuas mãos nas minhas, me fui e menti.

Seria isso um tabuleiro?! Donde ganha quem tiver mais brio
Ou uma guerra: donde ganha quem tiver mais estômago
E protesta, em seu infinito ode, o poeta com maior âmago!
Mas tu, rainha dos meus desejos, tirou-me o brilho.

No frenesi de um jogo de xadrez, dissecaste meu ser
Sugou meu amor e minha essência, eu não tenho mais o que viver.
Embora na realidade eu saiba a meretriz que tu de fato és.

Eu te vi nos meus sonhos; te vi tanto quanto arte!
Pois ainda lembro dos olhares que à mim ousaste
E infelizmente, até hoje me fazem tremer os pés...

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