Continuidade [II]
Então, na continuidade da lancinante estrada
Eu,
infeliz e desaguado, encontrei o estupor
E caído
nas mazelas da moléstia e do rancor
Asfixiei-me
em minha mente, já estancada.
Nos meus
sonhos, em meio a cruel e exasperada letargia
Na tua
silhueta encontrei a vida; em teu toque magnitude
Na tua
pele a tempestade; em seus olhos a amplitude
Sim,
encontrei-te: oh, princesa embranquecida!
Tão
próximo a ti, e da tua pele de regozijo corado, te observo
O seu cabelo flutuar, os seus olhos a fechar e quando fala, cada verbo.
E quando cala, observo exasperado, teu olhar tão distante.
Assusta-me agora, o jeito que amo a sua pele a corar
O seu corpo a se curvar; suas pernas cruzadas e seu pé a balançar
E seu infinito silêncio a dizer que hei de aproveitar cada instante...
O seu cabelo flutuar, os seus olhos a fechar e quando fala, cada verbo.
E quando cala, observo exasperado, teu olhar tão distante.
Assusta-me agora, o jeito que amo a sua pele a corar
O seu corpo a se curvar; suas pernas cruzadas e seu pé a balançar
E seu infinito silêncio a dizer que hei de aproveitar cada instante...
0 comentários:
Postar um comentário